Trata-se de um canal de drenagem temporário ou intermitente
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Trade turístico da Serra da Bodoquena, em nota, contextou as informações divulgadas pelo IPH (Instituto Homem Pantaneiro), de que a nascente do Rio Salobra teria supostamente secado. Conforme a nota, o estudo seria um "equívoco" e não há ameaças à atividade turística, segundo o IDB (Instituto de Desenvolvimento de Bonito).
“Para o bem da verdade, esclarecemos que a área em erosão não é da nascente do Rio Salobra ou de afluente permanente deste rio. Trata-se de um canal de drenagem temporário ou intermitente e que deverá ser objeto de investigação e vistoria pelos órgãos competentes”, diz o IDB.
“Reiteramos que, diferente do que afirma a falsa e irresponsável informação, a situação não ameaça Bonito e nem seus atrativos, muito menos interfere na integridade das águas da Boca da Onça”, sustenta a nota do IDB. “O técnico do Instituto Homem Pantaneiro que fez o estudo está desinformado quanto a Boca da Onça. Nossas nascentes ficam dentro da fazenda”, informou Ângela Quartim Barbosa, proprietária do atrativo, que fica em Bodoquena.
Segundo a empresária, as cachoeiras em sua propriedade, entre elas a conhecida Boca da Onça, estão com volume de água normal. “O Salobra nessa época de pouca chuva está transparente em sua trajetória pela divisa de nossa fazenda. Os fatos precisam ser esclarecidos e que seja divulgada somente a verdade”, cobrou Ângela Barbosa.
Proprietário de fazenda e de atrativos que incluem passeios no Rio Salobra, em Miranda, o empresário Gérson da Prata também se manifestou contra as informações. Com programa de day use que entra em operação na primeira semana de julho na região, ele relata que seu atrativo fica próximo à foz do Salobra com o Rio o Miranda e o contraste desse encontro é impactante pela água cristalina do afluente, fenômeno que encanta o turista.
Os esclarecimentos do IDB se baseiam em informações de técnicos do Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) e do chefe do Parque Nacional da Serra da Bodoquena, Sandro Roberto da Silva Pereira. Este, comunicou ao Condema (Conselho do Meio Ambiente do município de Bodoquena) que acredita que não se trata de uma nascente do Rio Salobra.
Segundo o comunicado do chefe do parque, a suposta nascente ou afluente permanente seria, na realidade, “um canal de drenagem temporário ou intermitente”. Roberto anunciou que o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), que gerencia a unidade de conservação, juntamente com o Imasul, realizará uma vistoria na área mencionada para diagnosticar com mais detalhes o problema da erosão e supressão da vegetação nativa.
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