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Pesquisa

Pesquisa inédita mostra os impactos do Covid-19 no comércio do MS

Na região do Pantanal, o turismo e a moda foram os que apresentaram maiores reduções

Reprodução/Internet


O IPF (Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento) da Fecomercio MS, juntamente com o sistema Sesc e Sebrae, divulgou um balanço dos impactos da pandemia de Coronavírus no comércio de bens e serviços em todo Mato Grosso do Sul. Nas regiões turísticas pantaneiras e do eixo para Bonito, a maior preocupação dos empresários foi na busca de estratégias para se comunicar com os clientes.

Para entender melhor, os pesquisadores dividiram o Estado em quatro regiões – Pantanais: eixo Corumbá Ladário, onde está Aquidauana e Anastácio; Centro-Norte: eixo Campo Grande e Coxim; Leste: eixo Três Lagoas; Sudoeste: eixo Dourados e Bonito.Em nossa região, 86% das pessoas entrevistadas acreditam que houve sim redução da venda de produtos, mas é importante levar em consideração que cada região é força na prestação de um serviço. “O turismo e a moda foram os que apresentaram maiores reduções. Em beleza, nutrição, saúde, supermercados e similares houve a possibilidade de aumentos pontuais”, aponta o documento.




Com essas reduções, os empresários, em sua para evitar demissões, pois a grande maioria, não fizeram alterações no quadro de colaboradores. Das alternativas encontradas para manter o quadro de funcionários, 71% aplicaram alterações nos canais de venda e divulgação dos produtos, 31% mudaram a carga horária de trabalho e 26% suspenderam temporariamente os contratos.



Mesmo assim, 38% dos empresários precisaram demitir e a queda média do faturamento foi de 46%. Os segmentos que tiveram mais impactos negativos sobre o faturamento foram os segmentos de hotéis, eventos, restaurantes e similares, cujas variações ultrapassaram 50%.

Já quando o assunto é a saúde financeira do consumidor, a pesquisa apontou o comportamento deles para sobrevivência financeira durante a pandemia. Na região dos Pantanais, 55% dos ouvidos disseram que a rende diminuiu. Também foi a região que mais declarou ter feito uso do Auxilio Emergencial do Governo Federal, com de 89%.

A mudança na rotina foi inevitável, colocando atividades como maratonar séries e filmes em primeiro lugar nas atividade mais comuns, seguidos fazer vídeos chamadas com os parentes e amigos. Em nossa região, 89% das pessoas estão priorizando o comércio local, mesmo que a distância.


Por fim, passada a pandemia, a recuperação econômica tenderá a ser mais rápida, na comparação as demais mesorregiões. Foram aplicados 1.717 questionários aplicados de 06 a 27 de abril, por telefone, para consumidores, com 95% de nível de confiança e 3% de margem de erro. Já aos empresários, foram 1.717 questionários aplicados de 06 a 27 de abril, por telefone, 95% de nível de confiança e 3% de margem de erro.

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